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terça-feira, 27 de abril de 2010

XODÓ


Campeonato Brasileiro de 1990
Neto foi o principal jogador do Corinthians na conquista do primeiro título brasileiro de clube. O time do Corinthians era tecnicamente limitado. Os destaques, além de Neto, eram o goleiro
Ronaldo e o zagueiro Marcelo Djian (dois pratas-da-casa). A equipe contava na determinação de jogadores como Márcio Bittencourt, Wilson Mano, Fabinho e Tupãzinho, além de atletas oriundos da categoria de base, como Dinei.
Depois de uma campanha irregular na primeira fase, o time ficou com a penúltima vaga para as oitavas-de-final. Iria enfrentar o o segundo melhor time do Campeonato até então, o
Atlético-MG. Foi quando Neto fez valer sua condição de líder e craque do time. Na partida de ida, numa noite de sábado, 24 de novembro, no Pacaembu.
Os mineiros saíram na frente logo aos 15 minutos do primeiro tempo, com Gérson. Tudo indicava que seria um desastre para o Corinthians. O placar seguiu inalterado até os 30 minutos da etapa final, quando Neto empatou. E aos 40 minutos, ele, de novo, marcou e sacramentou a virada por 2 x 1. No
Mineirão, o time segurou o empate por 0 a 0 e foi para a semifinal.
Era a vez de enfrentar o
Bahia, campeão de 1988 e vivendo uma fase esplendorosa. No dia 5 de dezembro, numa quarta-feira em que a chuva castigou um Pacaembu absolutamente lotado, com 40 mil pessoas dentro e mais 40 mil pessoas do lado de fora, a história se repetiu. O Bahia saiu na frente, aos dois minutos de partida, com Vágner Basílio. Paulo Rodrigues, contra, empatou para o Corinthians. E aos 25 minutos do 2º tempo, Neto, de falta, fez o gol da virada. No jogo de volta, três dias depois, na Fonte Nova, em Salvador, o Corinthians mais uma vez segurou o empate por 0 a 0.
A final seria contra o então vice-campeão brasileiro
São Paulo, treinado por Telê Santana e com um elenco muito superior. O Corinthians dependia de Neto e da determinação dos outros jogadores, e ele correspondeu: logo aos 4 minutos do primeiro jogo, com público de 85.000 pagantes e muita chuva, ele cobrou uma falta e deixou Wilson Mano livre para fazer 1 a 0. No jogo de volta, com forte calor, público pagante superior a 100.000 pessoas e com o Estádio do Morumbi tendo 85% das suas depêndencias ocupado pela Nação Corinthiana, marcado, Neto limitou-se a jogar para o time e saiu campeão: 1 a 0, gol de Tupãzinho. Festa para Neto, para o Corinthians e para toda a gigantesca e fervorosa Fiel Torcida.
Em 1991, conquistou com o Corinthians, o título da
Supercopa do Brasil (competição que reunia o campeão brasileiro e o campeão da Copa do Brasil do ano anterior). O título foi conquistado em um confronto contra o Flamengo, com o time corinthiano vencendo por 1 x 0, gol de Neto.
Em 1991, também protagonizou um caso polêmico ao cuspir no rosto de um árbitro durante uma partida contra o Palmeiras.

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